Halitose: quando procurar um otorrinolaringologista

O tratamento da halitose depende da causa, que pode ser descoberta a partir de exame específico

O mau hálito pode causar muitos constrangimentos para uma pessoa, que começa a ter vergonha de conversar com os outros, adquirindo dificuldade, até mesmo, para fazer novas amizades. Mas, com o devido diagnóstico, rápido e preciso, é possível realizar o tratamento necessário para o fim do problema, que pode ter muitas causas.

De acordo com a Dra. Ligia Maeda, otorrinolaringologista e especialista em halitose do Hospital Paulista, mais de 90% das causas de mau hálito vêm da boca. “A principal razão é a má escovação da língua e a má higiene bucal no geral”, afirma.
Porém, quando o problema é recorrente, é necessário procurar um especialista. “Se a pessoa já se certificou, em visita ao dentista, que os dentes e a higiene bucal estão em ordem, é preciso continuar a investigação, que pode ser feita com um otorrinolaringologista”, diz a doutora.
Entre as diversas causas da halitose, podem estar a rinite, a sinusite, a amigdalite crônica, infecção ou inflamação na garganta, caseum (pedrinhas formadas a partir do acúmulo de alimento em pequenos espaços das amígdalas), gastrite, refluxo e, até mesmo, o uso de alguns medicamentos, principalmente os ansiolíticos (antidepressivos).

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito a partir de um exame que detecta a presença e a quantidade dos três principais gases causadores da halitose. O paciente deve ficar sem escovar os dentes por quatro horas, e depois o ar da boca é coletado com uma seringa, injetada no cromatógrafo, que lê os gases presentes nesse ar.
“O aumento de cada um dos três gases direciona o diagnóstico para uma causa diferente, que podem ser: problemas no dente, como tártaro, gengivite e cárie, problemas sistêmicos e que não estão relacionados à boca, como sinusite, gastrite e refluxo, e sujeiras e bactérias na língua”, explica a Dra. Ligia. “O exame demora apenas 8 minutos e, a partir do diagnóstico, é possível direcionar o paciente para o tratamento correto”, afirma.

Fica a dica

O mau hálito, em determinadas situações, é normal. “A condição, quando é temporária e fisiológia, acontece com todo mundo. Por exemplo, de manhã, depois de ficarmos muitas horas com a boca fechada durante o sono, e quando comemos cebola ou alho”, afirma a otorrinolaringologista. “Além disso, muitas horas de jejum também podem causar o mau hálito, porque o organismo começa a metabolizar gordura, o que leva a liberação dos corpos cetônicos e um hálito nada agradável”, explica.

A melhor prevenção para ficar sempre com bom hálito é a boa higiene de toda a boca, incluindo dentes, língua e céu da boca, e o uso do fio dental após todas as refeições, além de tomar bastante água ao longo do dia. “Dessa forma, a boca está sempre limpa e hidratada, o que diminuiu muito a incidência do mau hálito”, finaliza a especialista.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana e às novas estações da linha 5-Lilás – AACD Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo a zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade e professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.

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